O câncer de pele é uma das doenças de pele mais comuns. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o tipo de câncer mais comum no Brasil, representando mais de 30% de todos os tumores malignos registrados e atingindo cerca de 185 mil pessoas anualmente.
De acordo com um estudo publicado em novembro de 2023 pelo INCA, é estimado que entre 2023 e 2025 sejam registrados 700 mil casos da doença. Os números alarmantes evidenciam a importância da prevenção e da conscientização sobre essa condição.
Você sabe o que é câncer de pele, quais os sintomas da doença e as possibilidades de tratamento? Confira a seguir tudo o que você precisa saber sobre o assunto:
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A pele é o maior órgão do corpo humano. Dentre as suas principais funções, é possível apontar a capacidade de regular a temperatura do corpo e de proteger contra agentes externos, como é o caso dos raios solares.
O câncer de pele é uma condição que caracteriza-se pelo crescimento anormal das células da pele, que se multiplicam até a formação de um tumor maligno.
É importante entender que o câncer de pele pode ser classificado de duas formas diferentes, são elas: câncer de pele melanoma e não melanoma. Conheça a seguir mais sobre cada um dos tipos de câncer de pele:
O câncer de pele melanoma possui origem nos melanócitos, as células produtoras da melanina (substância responsável por determinar a cor da pele). Mais comum em adultos brancos, esse é o tipo mais agressivo de câncer de pele, por esse motivo, o diagnóstico e o tratamento precoce são extremamente importantes para aumentar as chances de cura.
Apesar de o câncer de pele ser o mais frequente no Brasil, representando 30% dos tumores malignos, o melanoma corresponde a 4% dos casos registrados.
O tipo de câncer mais comum no Brasil, é o câncer de pele não melanoma. Quando é detectado e tratado precocemente, a condição apresenta altos percentuais de cura. Esse tipo apresenta tumores de diferentes tipos, os mais comuns são:
O carcinoma basocelular é o tipo mais comum e menos agressivo. Ele é caracterizado por um crescimento lento de uma ferida ou nódulo, raramente se espalha por outros órgãos.
O carcinoma espinocelular surge por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz. Caso não seja tratado precocemente e corretamente, possui mais probabilidade de se espalhar pelo corpo.
Toda e qualquer pessoa, pode desenvolver o câncer de pele. No entanto, pessoas de pele muito clara, sensíveis ao sol, albinas ou com vitiligo estão mais propensas ao desenvolvimento da doença.
Mais comum em pessoas acima dos 40 anos. Apesar de raro, ele também pode acometer crianças e em pessoas negras, principalmente se elas possuem outros tipos de problemas cutâneos, como o vitiligo, por exemplo.
A principal causa do câncer de pele é a exposição excessiva e constante ao sol, sem proteção. No entanto, existem outros fatores de risco e causas do câncer de pele que podem aumentar as possibilidades do desenvolvimento da condição, como:
O sol faz muito bem para a saúde, trazendo diversos benefícios, como estimular a produção de vitamina D no organismo. No entanto, em excesso, a exposição excessiva e constante ao sol pode provocar muitos prejuízos para as pessoas, como o envelhecimento precoce, lesões oculares, manchas na pele e até mesmo câncer.
A exposição solar frequente e desprotegida ao longo da vida é uma das principais causas do câncer de pele. Isso porque, o contato direto com os raios UV pode causar danos celulares, aumentando consideravelmente o risco do desenvolvimento da doença.
Estar atento às mudanças na pele é extremamente importante. Os sintomas do câncer de pele podem variar de pessoa para pessoa, no geral, são:
Manchas que se espalham;
Caso identifique os sintomas em sua pele, procurar ajuda médica é extremamente importante.
Para diagnosticar a condição, o paciente deve ser submetido a uma avaliação clínica pelo dermatologista, para que ele possa identificar e analisar os sintomas, como pintas, manchas, verrugas e muito mais.
Caso os sintomas possam indicar câncer de pele, para confirmar a condição, o médico pode solicitar a realização de uma biópsia do local. Após o resultado da biópsia, é possível diagnosticar a doença, identificando o tipo, como melanoma ou não melanoma.
A realização de outros exames também pode ser necessária, para compreender sobre a progressão e extensão do câncer.
Os tratamentos do câncer de pele podem variar, considerando o tipo, o tamanho e a gravidade do tumor. Nesse sentido, ao procurar por uma clínica oncológica em Uberlândia, o paciente deve receber as orientações necessárias para um tratamento eficiente.
Um dos principais tratamentos, é a cirurgia para a retirada da lesão. No entanto, em casos mais complexos, além da cirurgia, o paciente também pode ser submetido a radioterapia e a quimioterapia.
Além disso, durante todo o tratamento, o acompanhamento com os médicos especialistas é crucial, para que o quadro clínico do paciente seja sempre reavaliado.
Em um país tropical, como o Brasil, os cuidados diários para uma pele saudável são essenciais para a prevenção do câncer de pele e de outras complicações que podem ser causadas com a exposição constante ao sol.
Nesse sentido, algumas dicas podem ser essenciais, como:
Realizar consultas regulares com um dermatologista no Complexo UMC para receber orientações sobre cuidados com a pele e para a realização de exames preventivos é essencial. A detecção precoce pode salvar vidas.
Agende sua consulta e preserve a saúde da sua pele, evitando complicações.
Referências:
Instituto Nacional de Câncer (INCA)
Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica
O câncer de pele é uma condição em que células anormais se desenvolvem na pele, formando tumores malignos.
Use protetor solar regularmente, evite exposição prolongada ao sol, use roupas protetoras, e evite camas de bronzeamento. Além disso, consulte um dermatologista e realize exames regulares da pele.
Os sintomas variam, podem incluir mudanças na cor, tamanho, forma ou textura de uma mancha ou ferida na pele, além de sangramento, coceira e outros.
Existem diferentes tipos, os mais comuns são carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma.
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