Você sabia que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer causa, em média, 698 óbitos por dia no Brasil? Um dos tipos é o câncer no sangue, cujos sintomas podem ser confundidos com outras condições.
Continue a leitura para entender o que é o câncer no sangue, quais são os seus diferentes tipos e as principais características de cada um e como ele pode afetar todo o organismo.
O câncer hematológico (câncer no sangue) tem início quando ocorrem alterações no processo de produção das células sanguíneas. Em vez de seguirem seu ciclo de desenvolvimento e morte celular programada, algumas células passam a se multiplicar de forma descontrolada e perdem suas funções normais. Esse processo, na maioria dos casos, tem origem na medula óssea, responsável pela produção dos componentes do sangue.
Quando o sistema hematológico é afetado, o corpo perde força para se defender de infecções, transportar oxigênio e controlar sangramentos. As células saudáveis vão sendo substituídas por células doentes, e o sangue deixa de cumprir seu papel direito.
Os principais tipos de câncer no sangue são: leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, e a diferença entre eles está na célula afetada e onde o problema começa.
A leucemia atinge a medula óssea, fazendo o corpo produzir muitos glóbulos brancos anormais, que prejudicam as células saudáveis.
O linfoma surge nos linfonodos (gânglios do sistema linfático) e afeta os linfócitos, células de defesa que passam a se multiplicar descontroladamente, prejudicando a imunidade.
Já o mieloma múltiplo atinge os plasmócitos, outro tipo de célula de defesa, que se acumulam na medula óssea e podem comprometer os ossos e rins.
Embora todos afetem o sangue ou estruturas ligadas a ele, cada tipo age de forma diferente e necessita de um tratamento específico. Por isso, identificar o tipo certo é fundamental para o sucesso do tratamento e para melhorar a qualidade de vida da pessoa.
Os sintomas mais comuns de câncer no sangue são:
Tudo começa na medula óssea, onde o sangue é produzido. Quando células doentes ocupam esse espaço, o corpo passa a produzir menos glóbulos vermelhos (responsáveis pelo oxigênio), menos plaquetas (que evitam sangramentos) e glóbulos brancos defeituosos (que não protegem adequadamente contra infecções).
Isso faz com que os sintomas comecem a surgir, e como esses cânceres também afetam o sistema linfático, o corpo perde ainda mais a capacidade de se defender. Gânglios podem inchar e o organismo fica mais vulnerável a doenças simples, que demoram a passar.
Além disso, como o sangue circula por todo o corpo, os efeitos podem afetar órgãos como o baço, fígado e rins. Por isso, o impacto do câncer no sangue vai além da medula óssea e afeta diversas partes do corpo.
A melhor forma de detectar precocemente o câncer no sangue é por meio de consultas regulares e exames de rotina. Seus sintomas muitas vezes são confundidos com problemas simples, mas quando identificado cedo, o tratamento pode ser mais eficaz e menos agressivo. Exames como hemograma, biópsia da medula óssea e tomografias ajudam a identificar o câncer antes que ele se espalhe.
Atualmente, há diversos tratamentos disponíveis, como quimioterapia, imunoterapia, terapias alvo e, em alguns casos, o transplante de células-tronco hematopoiéticas. O tratamento varia conforme o caso, mas a boa notícia é que muitas pessoas conseguem manter uma boa qualidade de vida após o diagnóstico e o início do tratamento. Compreendeu o que é o câncer no sangue, seus tipos e como ele afeta o organismo? Manter seus exames de rotina em dia é fundamental para o diagnóstico precoce e para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Confira nossas especialidades, agende sua consulta no UMC e conte com a nossa equipe para cuidar da sua saúde.
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