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A bactéria Helicobacter pylori (H. pylori) é responsável por uma das infecções bacterianas mais comuns no mundo, atingindo aproximadamente metade da população global. Ela coloniza o estômago humano e está associada ao desenvolvimento de gastrite, úlceras pépticas e, em casos mais graves, pode aumentar o risco de câncer gástrico.
Neste texto, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o H. pylori: suas causas, sintomas e tratamentos disponíveis, para que você possa buscar o cuidado adequado e prevenir complicações graves.
A transmissão ocorre principalmente pelo contato direto entre pessoas, por via oral-oral ou fecal-oral. Fatores como saneamento básico inadequado, água contaminada e alimentos mal higienizados aumentam as chances de infecção. Além disso, o contato com saliva, vômito ou fezes de pessoas infectadas também pode transmitir a bactéria.
Após entrar no organismo, o H. pylori se fixa na mucosa do estômago, produzindo toxinas que provocam inflamação crônica e enfraquecem a barreira protetora do órgão.
O H. pylori atinge, principalmente, o estômago, em especial a região inferior e final. Em alguns casos, a infecção se estende até o duodeno, levando ao surgimento de úlceras. Quando não tratada, pode causar alterações crônicas na mucosa gástrica.
Muitas pessoas infectadas permanecem sem sintomas por anos. Porém, quando eles aparecem, podem variar em intensidade de acordo com o grau da inflamação.
Entre os sintomas mais comuns estão:
Nos casos mais graves, pode ocorrer sangramento no estômago, exigindo avaliação médica imediata.
Vale destacar que esses sinais podem se confundir com outras doenças gastrointestinais, como gastrite de outras origens e síndrome do intestino irritável, o que muitas vezes atrasa o diagnóstico.
O tratamento é feito com a combinação de antibióticos e inibidores da bomba de prótons, que reduzem a acidez do estômago e ajudam a eliminar a bactéria.
O modelo mais utilizado é a terapia tripla, que inclui dois antibióticos (amoxicilina e claritromicina) e um inibidor da bomba de prótons. Em casos de resistência, pode ser indicada a terapia quádrupla, que adiciona o bismuto ao tratamento.
A taxa de erradicação gira em torno de 80% a 90%. O tratamento bem-sucedido não apenas elimina os sintomas, mas também previne complicações graves, como úlceras e câncer gástrico. Se você apresenta sintomas persistentes, procure avaliação médica especializada no UMC para um diagnóstico preciso e tratamento personalizado.
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