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A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Considerada a IST curável mais comum no mundo, ela afeta principalmente o trato geniturinário (órgãos urinários e genitais) e pode provocar complicações importantes se não for tratada. Em 2020, a Organização Mundial da Saúde registrou cerca de 156 milhões de novos casos.
Neste texto, você vai entender o que é a tricomoníase, como ocorre a transmissão, quais são os sintomas mais comuns e como é feito o tratamento, além de dicas para prevenção.
A tricomoníase é causada por um parasita unicelular chamado Trichomonas vaginalis. Esse micro-organismo se instala na mucosa da vagina e da uretra, onde se reproduz e provoca infecção. Ele consegue sobreviver em ambientes com pouco oxigênio (metabolismo anaeróbio) e prefere um pH levemente ácido a neutro, entre 5 e 7,5, condições que facilitam sua proliferação e a manutenção da infecção.
A transmissão ocorre principalmente através de relações sexuais desprotegidas com pessoa infectada. O parasita pode persistir por longos períodos no trato geniturinário masculino sem causar sintomas, facilitando a transmissão involuntária. Embora rara, a contaminação também pode ocorrer através de objetos contaminados, sendo o T. vaginalis resistente a alterações ambientais. Durante a gravidez, pode causar parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
Reconhecer os sintomas da tricomoníase é essencial para buscar tratamento rápido e evitar complicações. Embora muitas pessoas não apresentem sinais da infecção, especialmente os homens, aqueles que manifestam sintomas podem apresentar alterações específicas no trato geniturinário. Abaixo, destacamos os principais sinais observados em mulheres e homens, além da importância de atenção aos casos assintomáticos para evitar a transmissão e reduzir o risco de contrair outras ISTs.
O medicamento mais utilizado é o Metronidazol, geralmente administrado 500 mg duas vezes ao dia por sete dias.
Em alguns casos, quando o Metronidazol não resolve a infecção, pode ser indicado o Tinidazol, em dose única de 2 g.
Importante ressaltar que esses medicamentos devem ser indicados pelo ginecologista, conforme avaliação individual de cada paciente.
É essencial que todos os parceiros sexuais sejam tratados ao mesmo tempo, mesmo que não apresentem sintomas, para interromper a transmissão e evitar reinfecção. Durante o tratamento, deve-se evitar relações sexuais até que todos estejam completamente curados.
A cura é alcançada em mais de 95% dos casos quando o tratamento é seguido corretamente. Durante o uso desses medicamentos, é fundamental evitar bebidas alcoólicas, pois a combinação pode causar reações desagradáveis, como náuseas, vômitos, palpitações e queda de pressão.
A prevenção da tricomoníase é baseada em hábitos seguros e medidas simples:
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a evitar complicações, como infecção inflamatória pélvica, e reduzem o risco de transmissão para parceiros sexuais.
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