Novo robô chega ao UMC Unidade Hospitalar aumentando a capacidade e precisão das cirurgias robóticas

Hospital é pioneiro na realização de procedimentos cirúrgicos por meio de robôs no interior de Minas Gerais

Uma nova versão do robô DaVinci, utilizado nas cirurgias robóticas oferecidas pelo Hospital UMC, que faz parte do Grupo Oncoclínicas, chegou nesta semana em Uberlândia. Esta aquisição possibilitará ampliar a realização de procedimentos e até mesmo inserir novas especialidades cirúrgicas minimamente invasivas, como por exemplo, a cirurgia cardíaca. O UMC já realizou em torno de 650 cirurgias robóticas, como urológicas, oncológicas, bariátricas, ginecológicas e torácicas.

Esta nova versão do robô, que é uma evolução do equipamento que já estava em atividade desde 2019, iniciou as atividades na última segunda-feira (26) e traz recursos que aprimoram os benefícios para os pacientes, como destaca o Coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do UMC, Dr. Michel Chebel. “Com a nova versão do robô DaVinci conquistamos ainda mais precisão e eficiência para realizar as cirurgias dos nossos pacientes. Este novo equipamento possui uma câmera que permite uma visualização ainda melhor, além disso, os braços do robô são mais finos e delicados, possibilitando um maior alcance cirúrgico e simplificando o procedimento”, explica Dr. Michel.

Sobre a cirurgia robótica

A cirurgia robótica é uma evolucao da cirurgia por video em que o médico utiliza um sistema robótico, com visualização tridimensional e alta definição, para comandar pincas e reproduzir todos os movimentos de uma cirurgia aberta convencional. Esta tecnologia representa o que há de mais avançado no campo da cirurgia minimamente invasiva, proporcionando inúmeras vantagens para os profissionais e benefícios vitais para os pacientes.

Vantagens da cirurgia robótica

Além da maior visibilidade da área da cirurgia e maior precisão na operação, outras vantagens em relação à cirurgia convencional são:

  • O robô oferece melhor ergonomia para o médico, possibilitando movimentos que chegam a 360° de rotação, permitindo o acesso a estruturas que não são possíveis em outras modalidades cirúrgicas;
  • Cirurgia menos invasiva, com cortes menores e redução de traumas nos tecidos;
  • Redução no sangramento e nas dores e riscos de infecção;
  • Redução e tempo de internação e melhor recuperação do paciente com retorno precoce às atividades;
  • Redução de medicamentos no pós-operatório.
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