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A dor no calcanhar é um problema comum e, em muitos casos, é causada pela fascite plantar. Você sabia que essa condição afeta aproximadamente 1 em cada 10 pessoas durante a vida? A fascite plantar ocorre devido à irritação de uma estrutura importante do pé chamada fáscia plantar, que conecta o calcanhar aos dedos e desempenha um papel essencial no suporte do arco plantar (curva formada na sola do pé). Neste texto, vamos explicar o que causa essa dor, como identificá-la, quais são os principais sintomas e quais tratamentos são mais eficazes para aliviar o desconforto e garantir sua recuperação.
A fascite plantar é uma condição comum que afeta a fáscia plantar, uma faixa de tecido fibroso que recobre a sola do pé, desde o calcanhar até a base dos dedos. Embora o termo fascite sugira um processo inflamatório, estudos recentes indicam que a condição possui características tanto inflamatórias quanto degenerativas. Além da inflamação, há alterações estruturais na fáscia plantar, como degeneração do tecido e desorganização das fibras de colágeno, sugerindo que a fascite plantar seja um processo misto, com componentes inflamatórios e degenerativos.
Essa condição afeta a fáscia plantar, um tecido fibroso que liga o calcanhar aos dedos dos pés. Ela ajuda a sustentar o arco do pé e funciona como uma espécie de amortecedor, absorvendo o impacto quando caminhamos, corremos ou ficamos em pé por muito tempo.
A fascite plantar pode ter várias causas. Ela acontece principalmente quando há muita pressão ou esforço sobre a fáscia plantar, o tecido que liga o calcanhar aos dedos. Isso pode ocorrer em pessoas que ficam muito tempo em pé, praticam atividades de alto impacto (como corrida) ou estão acima do peso, já que o peso extra aumenta a pressão sobre os pés.
Outros fatores que contribuem incluem mobilidade limitada do tornozelo, problemas na forma de pisar ou andar, uso de calçados inadequados e a prática de exercícios intensos sem preparo físico suficiente.
O principal sintoma da fascite plantar é uma dor forte na parte interna do calcanhar, especialmente ao dar os primeiros passos pela manhã. Isso acontece porque, durante o sono, o pé fica em repouso e o tecido da fáscia plantar acaba encurtando um pouco. Quando a pessoa levanta e apoia o pé no chão, esse tecido é esticado de repente, o que causa a dor.
Com o passar do dia, a dor tende a diminuir conforme o pé se movimenta e o tecido se alonga. Muitas pessoas descrevem a sensação como se estivessem pisando em pregos. Ao tocar o calcanhar, é comum sentir sensibilidade e dor na região, o que ajuda o profissional de saúde a confirmar o diagnóstico.
A dor da fascite plantar pode piorar com o tempo se não for tratada corretamente. No começo, é comum que a dor melhore um pouco depois que a pessoa começa a se movimentar, mas volte mais intensa após ficar muito tempo em pé, caminhar longas distâncias ou praticar atividades de impacto, como correr.
Com a evolução do problema, o corpo pode tentar compensar a dor mudando a forma de pisar ou andar, o que pode gerar outros desconfortos e até limitações nas atividades do dia a dia. Quando a condição se torna crônica, ela afeta a mobilidade e a qualidade de vida da pessoa.
Na maioria dos casos, o tratamento da fascite plantar é simples e eficaz, com ótimos resultados, mais de 90% das pessoas melhoram com medidas conservadoras (sem cirurgia).
A fisioterapia é o principal recurso e inclui exercícios de alongamento da fáscia plantar e do tendão de Aquiles, além de fortalecimento dos músculos do pé e técnicas manuais que ajudam a reduzir a dor e melhorar a mobilidade.
Em casos em que a dor demora mais para melhorar, pode ser indicada a terapia por ondas de choque. Esse tratamento estimula a circulação sanguínea e a regeneração dos tecidos, favorecendo uma recuperação mais duradoura.
Outra opção é o uso de palmilhas personalizadas (órteses plantares), que ajudam a distribuir melhor o peso nos pés e diminuir a tensão sobre a fáscia plantar.
Em alguns casos, o médico pode indicar injeções com corticoide para aliviar a dor por um período curto.
Medidas de autocuidado são cruciais para o tratamento da fascite plantar. A aplicação de gelo por 15-20 minutos, várias vezes ao dia, ajuda a reduzir a dor e o edema local.
O alongamento matinal da fáscia plantar e do tendão de Aquiles, antes de sair da cama, pode prevenir a dor inicial. Técnicas de auto-massagem, como o uso de bola de tênis, ajudam a melhorar a circulação e a mobilização do tecido.
Além disso, é importante reduzir a atividade de alto impacto, usar calçados adequados com bom suporte e evitar andar descalço em superfícies rígidas. O controle do peso também é essencial para reduzir a sobrecarga nas estruturas plantares.
Como prevenir a fascite plantar?
A prevenção da fascite plantar envolve cuidados diários, como manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas adequadas. Evitar o sobrepeso, escolher calçados adequados e realizar alongamentos regularmente também são importantes.
O acompanhamento médico especializado é essencial para ajustar o tratamento, prevenir complicações e garantir uma recuperação funcional completa. A fascite plantar é uma condição tratável, mas que exige cuidados contínuos. Se você estiver com sintomas persistentes de dor no calcanhar, consulte um especialista no UMC para diagnóstico preciso e tratamento adequado.
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